A segunda reunião da Comissão Parlamentar de Saúde de Artur Nogueira aconteceu nesta quarta-feira (12), no Salão Nobre da Câmara Municipal. O encontro serviu para debater melhorias na saúde pública do município e colocar os vereadores a par dos principais problemas do setor na cidade.
Participaram da reunião os membros diretores da comissão, os vereadores Rodrigo de Fáveri (PTB), que é o presidente; Zé da Elétrica (PRP), primeiro secretário; Davi da Rádio (DEM), segundo secretário; e Cristiano da Farmácia (PR), relator. Além deles, participaram os vereadores Professor Adalberto (PSDB) e Zé Pedro Paes (PSD); a presidente do Conselho Municipal de Saúde, Vilma Sia; o diretor do Hospital Bom Samaritano, Sidney Dutra; o superintendente do Cismetro, Élcio Trentin; e o representante da Secretaria de Saúde, Carlos Abreu.
Entre os tópicos discutidos estavam a demanda excessiva do Pronto-Socorro, que, segundo Dutra, atende muitos casos que poderiam ser resolvidos nas Unidades Básicas de Saúde UBS. De acordo com ele, essas unidades servem exatamente para o atendimento básico, para evitar que outros setores, como o Pronto-Socorro, fiquem sobrecarregados e possam prestar os serviços a que foram destinados.
Algumas formas de resolver isso foram apontadas pelos participantes. Uma delas seria autorizar as UBS a atender em caráter de urgência, e não apenas por meio de agendamento. Outra opção mencionada foi a de se criar uma cartilha que explique à população como funcionam os atendimentos e para onde os pacientes devem se dirigir em cada caso. Isso, de acordo com a comissão, otimizaria o serviço de saúde pública na cidade e diminuiria a espera dos munícipes.
Dutra apontou que, se os Postos de Saúde da cidade funcionassem corretamente, eles poderiam realizar 33 mil consultas por mês, além das 10 mil que o Pronto-Socorro poderia fazer também. Segundo ele, é preciso organizar a gestão dos setores que compõem a saúde pública de Artur Nogueira para que esses números se tornem realidade.
Também foram mencionadas outras questões, como o fato de maternidade e cirurgias ortopédicas serem responsabilidade do estado, mas, por este não dar conta da demanda, o município que acaba abraçando o serviço e, consequentemente, aumentando as despesas. As verbas de saúde e a utilização delas também foram comentadas.
De acordo com Fáveri, a reunião alcançou o objetivo proposto, que era levantar os principais tópicos e problemas da saúde pública na cidade. Agora, para resolver os problemas elencados o encontro, o vereador destaca a importância de um trabalho integrado. “A gente precisa trabalhar em conjunto, tanto a nossa comissão, quanto a do Executivo, o Conselho Municipal e os profissionais da área; do contrário, não chegaremos a lugar nenhum”, enfatiza.
A próxima reunião da comissão acontece na terça-feira (25), às 13h30, na Câmara Municipal.